Em 1917 a Grã-Bretanha manda uma carta contendo a Declaração de Balfour, na qual diz que vai facilitar a criação de um Lar Nacional Judeu na Palestina caso vença o Império Turco-Otomano. As três décadas seguintes á declaração foram marcadas por acordos, violências e revoltas de ambos os lados.
Assim, após o fim da Segunda Guerra Mundial a ONU criou um plano de partilha. Esse plano dividiria a Palestina em uma cidade internacional(Jerusalém) e em dois estados: o Estado Judeu e o Estado Árabe. O Estado Judeu ficaria com cerca de 55% da região, e aprovou o acordo de partilha. A Alta Comissão Árabe,por sua vez rejeitou a partilha na esperança de que uma nova proposta fosse criada.
Plano de partilha da Palestina |
Israel em 1949 |
Durante a década seguinte Israel é atacada constantemente, principalmente pelos egípcios que comandavam a Faixa de Gaza. Em 1956, após a nacionalização do Canal do Suez, feita pelo o Egito, que era antes comandado por britânicos e que liga o Mar Mediterrâneo e Mar Vermelho, Reino Unido e França criam uma aliança com Israel para que esse declare guerra contra o Egito.Os Israelenses atacam Sinai, e liberam o Porto de Eliat( que pertencia ao Estado de Israel). Porém, os EUA e a URSS interferem no confronto e as tropas de Israel recuam.
Já em 1959 os palestinos criam a Al Fatah, organização de guerra, e logo em seguida (1964) a OLP, que tinha como objetivo usar a Al Fatah para combater os israelenses e criar um Estado Palestino.
Em 1967 o Egito bloqueia a saída de Israel para o Mar Vermelho, esse então bombardeia o Egito, a Jordânia e a Síria, alegando que tais países estavam se preparando para uma guerra e que o ataque foi uma ação preventiva.Israel consegue vencer a guerra e começa a controlar Sinai, boa parte de Jerusalém, a Faixa de Gaza ,as colinas de Golã e a Cisjordânia.
Neste meio tempo, vários ataques individuais entre as duas etnias. Um 1973 acorreu a Guerra do Yom Kippur, que levou esse nome pois ocorreu em um feriado judeu. Israel venceu com a ajuda dos EUA, o que levou os países árabes a cortar o abastecimento de petróleo, criando a crise chamada de choque do petróleo.
O acordo de Camp David é assinado pelo Egito e por Israel em 1979, e então os israelenses devolvem Sinai para o Egito. Por cota desse acordo o Egito foi o primeiro país árabe a reconhecer Israel, criando grande tensão.
Então em 1982 ocorre a Guerra do Líbano, na qual os israelenses alegam ter invadido o país para retirar as forças da OLP. Durante a guerra é permitido um massacre feito pelas milícias cristãs nos campos de refugiados( em Sabra e Chatila) palestinos, matando vários civis. Cinco anos depois os palestinos se revoltam contra o controle de Israel e saem nas ruas, criando o movimento chamado de Intifada.
O Acordo de paz de Oslo é assinado por Israel e pela OLP. O acordo previa que as regiões tentariam impor a paz, que as forças armadas do Estado de Israel seriam retiradas da Cisjordânia e da Faixa de Gaza e que o auto-governo seria dado para as áreas governadas pela Autoridade Palestina, entre os outros tópicos. Em 1995 Issac Rabin,primeiro-ministro de Israel é morto por um judeu contrário ao acordo de paz de Oslo.
Em 2002 ocorre a Segunda Intifada quando Sharon, visto como responsável pelos massacres de Sabra e Chatila, visita a Esplanada das Mesquitas, local sagrado para judeus e israelenses. A visita é vista como provocação, e então os palestinos começam a segunda intifada. Os protestos e a violência se estendem até 2006. Cerca de 4.445 pessoas foram mortas até 2004 com a intifada.
Em 2001 Sharon é eleito como primeiro-ministro de Israel. As medidas por ele tomadas, como a construção do muro da Cisjordânia, desagrada e revolta os palestinos.Já em 2005 Mahmoud Abbas vence as eleições e se torna o novo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP).E em 2006 Sharon sofre um derrame, e então Ehud Olmert assume. Assim, em 2006 o grupo terrorista Hamas é eleito e recebe a maior parte das cadeiras no Parlamento Palestino. Esse grupo não reconhece Israel.
O cessar-fogo entre o Hamas e Israel acaba em 2009 quando o grupo islâmico lança foguetes em direção ao Estado de Israel, que reage com ataques aéreos, matando mais de 400 pessoas.Nos últimos anos a ONP e o governo de Israel vem tentando chegar a um acordo de paz por intermédio dos EUA, porém sem muito sucesso. Então, Hamas e Fatah vivem com disputas internas, enquanto o Hamas mantem conflitos constantes com Israel.
Muito bom
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